O agronegócio paulista exportou US$11,01 bilhões de janeiro a maio deste ano, uma queda de 11,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.
As importações aumentaram 5,6%, com US$2,47 bilhões.
O saldo da balança comercial acabou com um superávit de US$8,54 bilhões, 14,9% a menos sobre o mesmo período de 2024.
O resultado tirou a liderança paulista entre os estados brasileiros, caindo para a segunda colocação, atrás de Mato Grosso, que concentra 92% das suas vendas externas em soja, fibras, produtos têxteis e carnes.
As exportações setoriais de São Paulo nos cinco primeiros meses de 2025representaram 16,3% em relação ao agronegócio brasileiro.
E 28,9% nas importações.
As exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$67,48 bilhões de janeiro a maio de 2025.
Alta de 0,6%.
49,3% do total das exportações nacionais.
As importações cresceram 7,4%, somando US$8,54 bilhões.
7,6% do total nacional.
O superávit da balança comercial do setor agropecuário foi de US$58,94 bilhões no período.
Queda de 0,3% ante 2024.
O bom desempenho do agronegócio foi decisivo para conter o déficit da balança comercial brasileira, uma vez que os demais setores da economia apresentaram déficit de US$34,50 bilhões.
Exportações do Agronegócio Paulista por Grupos de Produtos
Os cinco principais grupos exportadores do agronegócio paulista foram:
- Complexo sucroalcooleiro: participa com 24,3% do total exportado pelo agro paulista, US$ 2,68 bilhões, sendo que o açúcar representou 90,2% e o etanol, 9,8%.
- Setor de carnes: responsável por 14% das vendas externas do setor, totalizando US$1,53 bilhão, com a carne bovina respondendo por 82,9%.
- Complexo soja: equivale com 11,7% do total exportado, registrando US$ 1,29 bilhão, sendo 83,7% soja em grão e 12,2% farelo de soja.
- Grupo de sucos: responde por 11,5% de participação, somando US$ 1,26 bilhão, dos quais 97,8% correspondem ao suco de laranja.
- Produtos florestais: representam 11,4% do volume exportado, com US$ 1,25 bilhão, com celulose representando 54,2% e papel 36,8%.