Muita gente me pergunta o que acho de Brasília, quando eu vou para lá.
Respondo sempre três coisas.
Na parte onde não tem pobre, a arquitetura de Oscar Niemayer e Lúcio Costa é esplendorosa.
É a cidade onde os servidores públicos gastam o dinheiro do contribuinte brasileiro sem dó nem piedade.
É o único município que conheço com um apertador de botão de andar dentro dos elevadores de prédios públicos.
Recebendo salários pagos por cada brasileiro.
Lembra? O Ascensorista.
Deus meu!
Mas a capital federal surpreende quando o tema é assaltar o bolso dos cidadãos.
Os juízes do Supremo Tribunal Federal (STF), os maiores marajás da categoria, ganham mais de R$ 40 mil reais por mês, têm direito à segurança pessoal e de parentes, viagens internacionais, auxílio-moradia e aposentadoria com vencimento integral aos 70 anos de idade.
Mas eles acham pouco.
E decidiram pelo computador, por unanimidade, que todos têm direito a possuir dois seguranças pagos pelos brasileiros para manter a segurança deles até irem ‘desta para melhor’.
Morram com 71 anos ou com 120 anos.
E ainda beneficiaram ex-ministros, que já gozam da melhor aposentadoria pública do planeta.
A regra anterior já garantia o direito, durante três anos.
A proposta aprovada é de autoria de Marco Aurélio de Mello, parente do presidiário e ex-Presidente da República Fernando Color de Mello, considerado durante anos pelos empregados de empresas de comunicação como um dos magistrados mais modernos e competentes do judiciário do país.
O que fazer?
Brigue com o seu deputado e senador para derrubar essa indecência aprovada por gente que tem o poder de por e tirar da cadeia criminosos de todos os portes.